Na terça-feira (10), em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária e o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil, com vigência até 2026. A negociação, que durou quase dois meses e meio, resultou em um reajuste salarial de 4,64%, acima da inflação acumulada de 3,71%, proporcionando um ganho real de 0,9% este ano e 0,6% em 2025, totalizando 1,5% em ganho real para a categoria ao longo da vigência.
Entre as conquistas destacadas estão:
Reajuste de 8% na verba de requalificação e 15% para contínuos e pessoal da portaria.
Aumento de 4,64% na 13ª cesta alimentação.
Ampliação dos direitos sociais, incluindo medidas contra assédio moral e sexual, e iniciativas para aumentar a presença feminina e a diversidade no setor tecnológico.
Criação de 3 mil bolsas para capacitação em programação, com prioridade para mulheres, pessoas trans e PCDs.
O ACT do Banco do Brasil inclui melhorias como aumento do teto da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de seis para sete salários por ano, manutenção da gratificação dos caixas até dezembro e a criação de novas vagas e funções.
Além disso, os trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) vão assinar um ACT que autoriza a distribuição da PLR até 48% dos dividendos, em comparação com o limite anterior de 25%. As negociações com a Caixa Econômica Federal foram retomadas, com garantia de ultratividade até 17 de setembro.
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