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Foto do escritorSindicato dos Bancários

Fiscalização da Prefeitura é acionada contra Santander, mas não toma providências


No dia 6 de maio desse ano, o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região - por meio de Julio César Machado, presidente da entidade e do diretor Renato Zamuner – estiveram na Câmara Municipal de Sorocaba, protocolando documento junto ao vereador Francisco Martinez (Autor da lei municipal 5650/98), pedindo providências com relação à ação do banco Santander, de retirar a porta giratória com detector de metais de uma de suas agências em Sorocaba.

O vereador Martinez levou o assunto ao plenário da Câmara Municipal de Sorocaba para apreciação, por meio de um despacho pedindo a fiscalização das agências bancárias do Santander pela Prefeitura Municipal, para que se fizesse cumprir a Lei Municipal 5650/98. O despacho foi aprovado no dia 9 de maio e enviado à Prefeitura Municipal, que enviou equipe de fiscalização à agência.

Porém, a Seção de Fiscalização e Obras, responsável pela fiscalização, foi até a agência e apenas conversou com o segurança pedindo informações sobre a porta que estava lá. O segurança disse que a referida porta havia sido trocada recentemente e que esta permanecia chaveada, sendo aberta pelos próprios seguranças.

“Ora, o que a fiscalização fez foi apenas ‘chover no molhado’, por assim dizer, pois de sua ação não resultou nada de proveitoso. Não houve multa, não houve questionamento, nada que obrigasse o banco a cumprir a lei. Apenas foram lá, olharam e foram embora. Mas no meu entendimento, não só como sindicalista, mas como cidadão, as leis foram feitas para serem cumpridas. Senão, qual seu propósito? A retirada da porta automática coloca em risco a segurança das agências, de seus funcionários e clientes e isso fica por isso mesmo?”, questiona Julio César.

Falta de comprometimento

Julio explica que o movimento sindical bancário está envolvido na elaboração do chamado “Estatuto da Segurança Brasileira”, que começou a ser elaborado em 2014 para a realização da Copa do Mundo no Brasil e até o momento, ainda não saiu do papel.

“O que nos entristece é a falta de comprometimento das autoridades, com o assunto segurança bancária. Na capital paulista, o Santander andou retirando portas automáticas, se aproveitando do fato de que lá não existe lei exigindo o equipamento, como aqui em Sorocaba. A Polícia Federal foi analisar in loco a iniciativa do banco, mas não consultou a respeito e nada foi feito. Assim como aconteceu com a fiscalização da Prefeitura de Sorocaba”, diz.

SEEB Sorocaba

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