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Foto do escritorSindicato dos Bancários

Movimento sindical faz reunião com Santander para discutir horas extras


No dia 12 de dezembro, houve uma reunião entre o Banco Santander, a Confederação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito-Contec e representantes de sindicatos dos bancários de várias regiões do país, para informar que a partir de marco de 2018 os salários de seus funcionários serão pagos no dia 30 de cada mês. O Sindicato dos Bancários Sorocaba esteve presente, representado pelo seu presidente Júlio Cesar Machado e pelo vice presidente Antonio Lages.

Na reunião, os sindicalistas demonstraram descontentamento com a forma pela qual o banco resolveu implantar tal medida, pois acreditam que ela trará grandes transtornos na vida financeira de muitos funcionários. O Banco alega que está fazendo a mudança para atender a legislação tributária com a implantação do E-Social, que é um programa lançado pelo governo para evitar fraudes nas informações das empresas.

A Contec, juntamente com a representação dos sindicatos presentes, demonstrou total descontentamento com a decisão unilateral do banco, que já resolveu que assim vai ser, sem ouvir os representantes dos funcionários. Sendo assim, o movimento sindical irá apurar se realmente o banco teve a necessidade de mudar para se adequar ao E-Social, ou simplesmente aproveitou-se dessa mudança em benefício próprio, para aumentar ainda mais seus lucros.

O banco comunicou ainda, que já está implantado o sistema de banco de horas de forma individual, ou seja, pagamento de horas extras somente após as duas horas extras normais. Interpelado a respeito do motivo de escolher compensar as horas extras ao invés de pagá-las, o banco alegou que os colegas preferem a compensação para poder usufruir em dias que necessitarem faltar. “Respondi ao banco que a maioria de nossos colegas preferem não fazer horas extras, pois todos estão esgotados pela pressão a que são submetidos diariamente. Também citei que é um absurdo a Gerentes Administrativos e coordenadores trabalharem no caixa quase que diariamente”, explica Antonio Lages, vice-presidente do sindicato.

“Diante dessa situação, precisamos estar atentos aos próximos passos dos bancos, pois há o perigo da perda de direitos da categoria. Nossa convenção coletiva será rasgada, caso a categoria bancária não tenha união e consciência”, avisa Julio Cesar, que aproveitou a reunião para questionar PDVs e demissões futuras, para as quais o banco respondeu não haver nenhum tipo de desligamento programado, fora as ocorrências que necessitarem deste procedimento.

SEEB Sorocaba

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