A agência do Bradesco de Itu abriu ontem, dia 19 de setembro, após um ato truculento de uma chefia para furar o movimento grevista. Segundo apurado pelo movimento sindical, a funcionária estava para ser promovida e a greve estava atrapalhando seus planos. Sendo assim, resolveu chamar a polícia da cidade para coagir os funcionários a voltar ao trabalho.
O Bradesco - assim como o Santander - está sob a tutela antecipada expedida pela justiça do trabalho em favor do sindicato, que atesta que os dois bancos estão proibidos de coagir funcionários para trabalhar na greve, usando de mensagens e telefonemas ou obrigando deslocamentos para outras agências.
Porém, a funcionária do Bradesco de Itu, numa atitude de total desrespeito pela justiça e pelos colegas de trabalho, ignorou o documento e num ato constrangedor, fez com que todos os funcionários da agência voltassem a trabalhar “na marra”.
“Episódios como esse são lamentáveis, porque escancaram a visão distorcida por parte de alguns bancários, de que o movimento sindical está contra eles e o banco está a favor. Na verdade é o contrário, mas o banco é especialista em fazer ‘lavagem cerebral’ nos funcionários e usa da pressão e de ameaças para conseguir o que quer. Quem está mal informado cai como patinho”, explica Julio Cesar Machado, funcionário do Bradesco e presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região.
SEEB Sorocaba